Todo amor
Todo amor é divino
Toda flor do cabelo
Todo colo de mulher
Todo querer de menino
Todo amor é sublime
Todo ser inquieto
Todo perfume da pele
Todo perdão que redime
Todo amor é valente
Toda ferida da carne
Toda dor que se sente
Todo amor é desejo
Todo corpo suado
Toda boca e seu beijo
Todo amor é doente
Todo aperto no peito
Todo ciúme da gente
Todo amor é atração
Todo sussurro incontido
Todo cheiro, todo gosto
Todo correr da mão
Todo amor é pra agora
Toda pressa, toda calma
Toda hora
Todo amor é safado
Todo gemido que solta
Todo corpo que pede
Todo prazer desatado
Todo amor é indiscreto
Todo olhar que diz tudo
Todo querer liberado
Todo cochicho secreto
Todo amor é verdadeiro
Todo sonho, toda ilusão
Todo devaneio
Todo amor é eterno
Todo começo, todo momento
Todo término
Todo amor é aprender
Todo nascer, todo viver
Todo sofrer
Todo amor é sagrado
Todo errar, todo acertar
Todo pecado
(Alexandro Sousa Costa)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
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Tá vendo só como homem pode ser muito sensível quando quer? Esse poema é um belíssimo exemplo disso. Ale, você está de parabéns!
ResponderExcluirBeijoca!